sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Porto

Não é pra compensar. Não precisa ser extremo, não pode oscilar. Tem que ser, e tem que ser forte, mas precisa de controle, e de mãos, e de pele.

Tem que ser suave, parecer brisa fresca no rosto. Todo dia, tem que ter um pingo, ao menos, de poesia e cores novas. É pra conhecer coisas nunca vistas, e pra conhecer coisas velhas.

É pra cantar desafinando, com a voz grossa da manhã. Puxar pra perto, estar perto, estar dentro. Precisa-se de muitos sorrisos, e de lágrimas – poucas - também.

Pode fazer conta no dedo, se quiser. Ver a lua e admirá-la, é obrigação.
Tem que saber falar. E fazer castelo torto de areia. Se souber fazer biscoitos, vai ser bom.

Rabiscar o chão, soletrar sentimentos, contar um segredo, ser grande amigo, conhecer a alma, mas não toda. Dormir até tarde, fazer silêncio. Gritar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Alguém do lado

me falta.

Fernanda disse...

tem que ser gentil,e saber falar com a alma de amor também...ai sim,será um porto,tão mais tão acolhedor que nunca iremos querer partir...