domingo, 30 de dezembro de 2012

Tudo para o ar!

Achei que precisava respirar. Enlouqueci com cobrança de dois lados. Talvez estivesse na hora de ficar sozinha um pouco, estar comigo mesma. Conservei os fios, mas sobrou-me o medo.

Não estou feliz.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mesmo quando existe um outro alguém

mesmo quando isso não convém 

Meu coração contradiz o que penso/pensava de mim, e eu fico perdida.
Verdade é que nunca fui boa em tomar decisões, ainda mais quando envolve pessoas, quando envolve saber o que eu sinto. Como faz pra saber?

O ex errou muito e isso ainda me machuca, mas eu gosto dele. E ainda está aqui, tentando uma chance de voltar, pedindo sempre desculpa, demonstrando que sou importante pra ele. Acabo não conseguindo me desligar, não querendo. E vamos assim, nos falando, nos vendo, aumentando o gostar, confundindo o coração.

E da mesma forma sigo assim, com o talvez-peguete, que virou um belo de um companheiro. Alguém que sinto mais confiança e consigo imaginar um futuro bonito, mais seguro. Sinto falta, gosto de estar perto, quero só pra mim.

O ex sabe que saí com ele, e aceitou, mesmo morrendo de ciúme. Isso me fez ver que o que ele sente por mim é grande. Mas ele é muito possessivo. Está mais agora. Liga 21 vezes, me pede mil explicações, mesmo que estejamos solteiros. Reclama quando saio e não o chamo.

O Baby é mais paciente, sabe de tudo, e diz que vai me esperar. Mas é justo?
Eu não quero magoar ninguém, nem o ex que já me magoou tanto.
Só que não consigo me decidir, e não quero tomar uma decisão por tomar.

Já pedi sinal, já joguei tarot online e nada. Parece que cada vez fica mais difícil.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Eu

As pessoas acham que eu sou simples, que sou orgulho e ponto; só que há muito mais.

O ex falou que eu sou durona, as amigas pensam o mesmo. Eu, muitas vezes pensei que sim, e até me orgulhei disso.
Mas de repente, notei que é justamente o contrário... pareço durona porque sou mais sensível que a maioria das pessoas; O que para alguns seria fácil de perdoar, pra mim não é, mas é porque dói mais em mim, me feri com mais força, me marca mais intensamente.

Não sei o que fazer com a dor, com as lágrimas, o desespero interno.
No fundo sou só uma menina assustada.
E até eu sei tão pouco de mim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Só sei que não sei

Penso no ex, no possível novo peguete, mala vazia, saudade do ex, que era atual, durante a viagem. Volto para o livro.

Penso no ex, se estou mais tranquila porque talvez decida reatar, lembro do mal que ele me fez, quarto todo bagunçado, "se voltasse com ele, teria que arrumar". Volto para o livro.

Penso que seria idiota se voltasse, me pergunto porquê tão rapidamente ele ficou com outra.. logo quando viu que eu poderia aceitá-lo de volta, tento justificar lembrando que também fiquei com outro, me recordo que foi diferente. Volto para o livro.

Penso nos conselhos, em uma amiga dizendo que estou agindo errado, que o que tenho pelo ex não é fácil de achar, lembro dela perguntando se estou preparada para vê-lo com outra. NÃO. Volto para o livro.

Penso no quanto o talvez-peguete parece ser legal, mais esforçado para com o futuro que o ex, acho que ele pode estar afim de mim mesmo. Faço planos para o churrasco do final de semana. Reflito que, talvez, consigamos realmente separar sentimentos. Vai ver que ele ter ficado com outra nem tenha sido grandes coisas assim. Mas ele não pensou nos meus sentimentos, droga! Eu tinha saído com ele um dia antes! Volto para o livro. O livro está bom.

Penso no quanto o ex ficaria enciumado e louco até, se soubesse que fiquei com mais outro alguém. Fico feliz ao pensar nisso. Sou imatura. Faço planos de ficar com os dois, e depois escolher o ex, e contar tudo a ele, para que ele tenha que passar por cima disso para me ter de volta. Sou muito imatura mesmo! Volto para o livro.

Penso que pode ser orgulho bobo não perdoá-lo, que posso deixar de tentar ser feliz por bobeira. Mas não, volto a achar que seria idiota se perdoasse. Lembro de outra amiga, uma que disse que fraca eu seria se continuasse assim, sofrendo, ao invés de dar uma nova chance. Tento me convencer nas palavras dos outros. Todos me falaram que desculpariam, no meu lugar. Às vezes parece que ninguém entende que eu já estava passando por cima das mentiras dele, que isso já era muito, que ele sabia que eu quase estava dando uma nova chance, e ainda sim, ficou com outra. Ninguém vê que isso é grave? Volto para o livro.

Penso nele falando que desde que ficou solteiro apareceram várias mulheres que ele poderia ter ficado. O estômago aperta de ciúme. Lembro que ele, pelo menos, me contou dessa que ficou, provando que não quer mais mentiras entre a gente. Por quê ele ficou com outra? A amiga dizendo que sou chata com essa pergunta. Eu admitindo que estou empacada nessa parte. Por quê ele ficou com outra? Talvez ficar com o outro tal carinha seja legal. Volto para o livro.

Vou dormir. Pensar nunca resolveu muita coisa mesmo.

"... que faço distraindo a vida, vou traindo minha sina, distraindo decisão ♪





terça-feira, 2 de outubro de 2012

Não é fácil

É difícil dar "adeus" a um amor. 
Fácil é dizer que o outro é fraco, que aceita tudo, que não se decide, que gosta de se prender no que não dá certo; mas quando são nossas noites chorando, nossa falta de fome, nossa dor no coração, nosso desânimo, a coisa é outra.

É estranho te dizer tanto "não", querer que você não me procure mais, dizer isso, e sofrer quando acho que vai acontecer. Mas você volta, e eu sou toda confusão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

meias verdades

E mais uma vez você mentiu pra mim. E mais uma vez disse que foi por medo, de brigarmos, de me perder.
Olha, eu conheço bem o meu gênio, sei que às vezes implico demais, exagero, perco a cabeça, mas desde a sua primeira mentira que disse que isso, eu não tolero - embora tenha tolerado. Sempre vale mais brigar do que mentir.
E você diz que eu estou certa, diz que entende, que vai mudar.. e nada. E tudo tão... bobeira. Coisa para briguinha sem importância, que acaba virando um caso grande.

E eu vou cansando... só que gosto de você, gosto mesmo. E sinto que você gosta mesmo de mim; hoje em dia não duvido disso. Mas quero um namoro baseado em confiança, não quero enlouquecer, como sempre.

Foi difícil conviver com a madrugada com gosto de término; doeu, e acordou doendo também.
O dia se arrastou hoje. Me afastei de todos. Só soube conversar sobre você. Não me fazia bem agir como se estivesse feliz, sabe.
Confesso que sua ligação me fez bem, apesar de tudo. Porque você sempre me disse que não faz o tipo que liga depois de um rompimento, e eu fiquei sem saber o que esperar. Uma coisa eu sabia e sei: não vou procurar!

É que eu tenho medo de você nunca mudar, de continuar mentindo/omitindo as coisas pra mim. Só que, no fundo, há aquela esperança de coração apaixonado, que diz que você vai aprender com o tempo, vai ser homem para assumir as coisas que faz, para me falar o que for, mesmo sabendo que não irei gostar.
Sabe o que também dói muito? Saber que eu sempre fui honesta com você. Sempre contei tudo, mesmo já preparada para ouvir suas reclamações. Acho, mesmo assim, tão mais fácil ser sincero.

E agora é isso que fica na minha cabeça: Você vai mudar ou não?
Só que eu não tenho como ter certeza de nada... é só apostar.. só que já apostei e não deu certo algumas vezes. Tenho receito. E ao mesmo tempo, sei que será difícil optar por não voltar. E eu me perguntarei se não teria valido a pena dar outra chance. Mas chance pra quem? Pra mim? Pra você? Pra nós? Com o quê eu estou me importando, afinal?

Eu não gosto fácil, não me apaixono o tempo todo. E também isso me amedronta em te perder de vez. Porque gostei de ti, e não sei quando gostarei de alguém de novo.

'Tenho andado distraído, impaciente e indeciso

sábado, 23 de junho de 2012

distância

Entre erros, erros e erros, distância. E está doendo, muito mais do que eu te digo; o que eu te mostro é só 30%, é máscara.

Eu sei que fui dura, precipitada, acho até que quis te testar, e você passou muitas vezes, mas na última não. Então eu me desesperei, senti o coração pequeno, tive vontade de arrancar os cabelos, chorei. É, você não sabe, mas chorei algumas vezes já, outras prendi de mim mesma.
Mas até me orgulho de ter dado um passo pra trás, embora não ache que você tenha dado valor. E isso me confundiu ainda mais. Afinal, quem não quer mais o quê agora? Onde o jogo virou?
Só que agora eu vou esperar, não há mais o que fazer. Preciso de algumas atitudes suas como resposta, e se acontecer como eu acho que tem que ser, me rendo, volto atrás, abro o coração - pela metade.

Estou mais traquila depois de ontem, mas esperar sufoca. E sabe a verdade? Eu não gosto de não ter o controle, de estar com os sentimentos acima da razão.

Que seja rápido, que seja bom.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Me pirou o cabeção

Posso pirar porque vc foi viajar? Posso confessar que estou morrendo de ciúme? Que estou com uma raiva que não cabe em mim? Posso duvidar da história que você me contou? Eu sei, te dei um voto de confiança, mas só eu acredito... Ciúme dela, da casa dela, da família dela! Ahh!!

Não quero ser grossa ao telefone, não quero te tratar mal quando voltar. Mas é quase impossível.
Você sabe que sou controladora, e não posso te controlar de longe.

Eu sei que eu deveria ser mais madura, ter aprendido mais com outros relacionamentos, mas tô surtando, me deixa surtar. Não quero você aí, não quero você saindo, não quero você conversando com ela, com outras pessoas.

E é tão recente, e eu ainda não confio meeesmo nos seus sentimentos por mim. E sabe o que é pior? Eu não sei por quê tô pirando assim. Você já me perguntou, mas eu não sei. Talvez seja essa posse, talvez sejaseila. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Pra ser sincera

Verdade é que você apareceu no melhor momento, pra distrair meu coração pesado.
Me trouxe abraços, palavras, beijos, arrepios, distância e insegurança.

É difícil te ler, moço, e olha que eu tento... eu tento mesmo, e me confundo.
Não adianta, tenho coisas de capricorniana em mim. Eu penso, penso, penso.
Talvez fosse mais fácil só viver, mas e depois? Esse depois...

Eu tenho medo de sofrer mais uma vez, confesso.
E já morro de ciúme. Da sua viagem, da internet, do seu passado.
Não sei se você aguentaria minha histeria, minha posse.
E nem sei o que sinto.

Acreditar em você não é fácil, embora seus olhos fechados confirmem suas palavras.
E os quilômetros? E a gaiola à minha volta? E junho?

E, no fundo, no fundo, eu sei que te direi "sim".

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

É difícil, vô

Difícil ter visto você tão animado saindo de casa, pensando, como todos nós, que só tiraria uma pedra do intestino;
Difícil lembrar da felicidade em saber que a cirurgia havia sido um sucesso;
Difícil lembrar que você já estava comendo de tudo, no hospital;
Difícil, , lembrar de você empolgado, dizendo que logo voltaria pra casa, rindo, fazendo suas palhaçadas e se emocionando, ao saber que tínhamos atravessado a ponte de ônibus, só pra te ver;

Difícil - muito difícil - lembrar do seu silêncio imposto, na UTI. Porque você estava ali, , mas não estava;
Difícil lembrar do médico falando que seu quadro era complicado, que você não estava reagindo. Porra, você estava tão bem antes!!
Difícil saber que, depois de tudo ter dado certo, uma infecção hospitalar te deixou naquele estado;
Difícil ter me sentindo tão impotente;
Difícil ter tido tanta, tanta fé, ter acreditado com toda força da alma, que você ficaria bom;

Difícil dar força, dizer que estás em um lugar melhor, sem ter certeza de nada, afinal;
Difícil olhar pra minha avó, ver sua tristeza, e ter tanto medo que ela não aguente;
Difícil esse arrastar dos dias;
Difícil saber que, ao acordar, não terei você pra dar 'Bom dia' - e ouvir muitas vezes um 'Boa tarde' seu;
Difícil saber que você não participará da minha formatura, não entrará comigo na igreja, como eu queria;
Difícil saber que não vai durar 114 anos;
Difícil lembrar da sua vontade de viver, da sua vontade de voltar pra casa,
Difícil ver minha família assim, incompleta, arrasada;

E há tanto o que resolver, mas falta força para agilizar soluções de um futuro sem você, porque é como tornar real que não voltará mais;
E dói, dói uma dor que eu não sabia, não queria

Difícil não questionar. E eu nem quero mais, porque não adianta, não muda nada. É melhor compreender, aceitar de uma vez, mas é difícil.

Eu não sei direito o que pedir aos céus. Quero pedir por ele, mas não sei.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu tenho fé. Enquanto alguns desesperam, outros falam das poucas chances, eu tenho fé. Também tenho medo às vezes, choro sozinha, mas é outra coisa. Pode parecer bobeira, inocência, mas eu acredito.

Sei que ele vai voltar a ser estressado, falar besteira, contar suas histórias infinitas, ocupar seu lugar na mesa, no sofá, na cama - o lugar no coração de todos ele terá sempre!

Ele tem 87 anos, e me prometeu fazer ainda 114.