sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu tenho fé. Enquanto alguns desesperam, outros falam das poucas chances, eu tenho fé. Também tenho medo às vezes, choro sozinha, mas é outra coisa. Pode parecer bobeira, inocência, mas eu acredito.

Sei que ele vai voltar a ser estressado, falar besteira, contar suas histórias infinitas, ocupar seu lugar na mesa, no sofá, na cama - o lugar no coração de todos ele terá sempre!

Ele tem 87 anos, e me prometeu fazer ainda 114.

2 comentários:

Tay Assis disse...

Acabei de ler esse post com os olhos cheios de lágrima.
A fé move montanha!
Bjs Florr

Ana Yasha disse...

Oi Ane!

Vi seu comentário no meu blog e vim te agradecer... Acho que também te entendo um pouco, só um pouco, já que cada dor é particular. Sei que dói agora e vai doer um tanto mais, mas vou te pedir para viver essa tristeza, não armazenar, deixar que ela saia pelos olhos, pelos poros, através de um grito talvez, mas deixa ela sair para que ela não cresça magoada. Nós nunca esperamos, e é daí que vem a dor maior. Queria te falar ainda para que mantivesse a sua fé, para que queira o bem do seu avô onde quer que ele esteja, para que assim ele se sinta bem realmente. É mesmo a maior das dores, a da morte, e também não sei se ela tem cura, mas ela ameniza um dia, confia. Eu tenho a sua idade e no período de um ano, o último, eu perdi cinco pessoas super importantes. Quando estava voltando a respirar, meu coração dava alerta de sofrimento novamente. Foi um ano de teste para mim, mas eu sobrevivi, porque coração é bobo mesmo, faz e ouve somente aquilo que lhe é conveniente. As ondas eram fortes, o mar esteve bravo durante todo o ano, mas eu "apontava para fé e remava", sem tentar esquecer, sem guardar choro, sem fingir sorrisos, nós vamos sobrevivendo, porque nos dizem sempre que o caminho está ali na frente e nós temos que seguir, e nós vamos acreditando.

Força e fé para ajudar a viver. :*