quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A lua que gira, que gira, que gira...♪

De um sol que aparece lá fora,mas nem sempre aparece aqui dentro.
É quando tudo em você insiste em estar cinza,em chover pensamentos negativos,fiapos de desânimo.

Quando você não consegue acompanhar o tempo,se perde nos sonhos,que,por ora,parecem não chegar.

A mão vai ficando frouxa,o chão vai saindo,as pernas quase não querem mais caminhar.
E você sorri,e até se diverte,quando consegue,por momentos,esquecer o buraco do fundo do poço da alma.

É um perder em si mesmo,entrar e não conseguir sair.Ficar preso em tanto passado,em tanto medo do futuro,e esquecer do presente.

Quando as pérolas do cordão caem todas no chão,e você pensa se vale a pena catar uma por uma,pegar só algumas,ou deixar todas pra lá.
E não sabe bem ao certo,se a opção for catar todas,como fazer.

Quando todo dia é igual,e toda vontade menor.
Quando só se pensa no que poderia ser e não é.
Se quer mais abraços,mais sorrisos.

Quando precisa de mais lua no olhar.

3 comentários:

Fernanda disse...

c sabe que hoje tô num momento de que se o cordão de perolas cair,deixo eles lá...sem lamentos...vontade de sair pela madrugada andar pra qualquer lugar que me lembre paz,e voltar somente no amanhecer,dormir quando o mundo todo acordar...eu precisava muuito ler um texto assim,obrigada!

Anônimo disse...

Não se sinta assim, moça carioca. "Não diga que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado". Tem sido meu lema, mesmo com tanta desvontade. Cate as pérolas e tente fazer um novo colar, que dessa vez pecorra livre pela tua vida.

Luna disse...

exploda em estrelas e recomeçe brilhando.